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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Shine a Li-li, Shine a Light


Enfim montei uma playlist do que tenho escutado ultimamente, tentei colocar só músicas mais novas mais quando vi já tinha escolhido Pink Floyd e Eddie Vedder. Acabou ficando bem indie mesmo, da próxima vez vou colocar músicas só nacionais pra compensar essa lista. Quem quiser conhecer o trabalho incrível da arte acima vou deixar o link do Facebook dele. Beijos!

                   #1 by Amanda Carrara Marcelino on Grooveshark


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Arrependimentos e o Gato de Schrödinger


Há algumas semanas, na minha turma de teatro, temos feito uma brincadeira para "estreitar" nossos laços de amizade que se chama Berlinda. É como se fosse um jogo da verdade, fazemos uma meia-lua e alguém fica no meio respondendo a pergunta de cada um e, claro, não vale mentir, não responder e tudo, tudo mesmo falado lá dentro, fica lá dentro. Uma das perguntas mais feitas entre nós é a querida "você se arrepende de alguma coisa na sua vida?"

Ainda não fui pra Berlinda.

Estava pensando no que responderia se me fizessem tal pergunta. Minha vida passou diante de mim e dei de cara com mil e uma coisas que gostaria de não ter feito, desde as menores como ter comido aquele hambúrguer antes de dormir, até das maiores, como ter me aproximado de pessoas que "me fizeram mal". 

Junto a todo esse meu flashback criei algumas possibilidades dentro dos meus "arrependimentos"e me toquei de uma coisa: não somos as mesmas pessoas de hoje de manhã. 

E se tivesse escolhido chá verde ao invés de café ontem? E se não tivesse atravessado a rua pra fugir do sol? Se não tivesse conversado com meus amigos durante o dia? Se não tivesse quase zerado minha última prova de matemática? Se não tivesse tomado um remédio? E se não tivesse feito as tais amizades que me fizeram mal?

Antes de chegar a minha conclusão criei, meio que sem querer, mundos paralelos imaginários onde eu seria eu mas ainda sem ser eu.

WTF Amanda??

Confuso né? É, tudo está embasado na física quântica, no princípio da incerteza de Scrödinger, onde as partículas se alteram diante de qualquer ação voluntária ou não (um gato colocado em uma caixa com pólvora pode explodir e morrer ou não), o que dá abertura para a possibilidade de inúmeras e incontáveis dimensões paralelas à nossa. 

                                              Schrodinger's cat | Science Fun

Talvez, em um mundo paralelo onde eu não tivesse, por exemplo, me aproximado de "pessoas que me fizeram mal", nunca aprenderia o verdadeiro valor de uma amizade, blé. Tudo bem, não foi a melhor maneira de aprender uma lição mas foi a minha maneira e gosto dos benefícios que ela me trouxe hoje.

Se pudesse voltar no passado e desfazer uma ação, não seria eu. Se arrepender é algo inútil, não faz sentido porque até onde sei, a vida é pra isso mesmo, errar, errar, se ferrar, se ferrar mais um pouquinho e quem sabe, aprender, servir de exemplo e o que me espanta é ver como todo mundo sempre diz "ah, se arrependimento matasse". 

Tudo bem, estou dando exemplos bobos de coisas que aparentemente eram ruins mas deram certo no final e admito, existem erros irreparáveis que carregamos até a morte mas isso não vem em conta agora.

Ninguém sabe se a teoria da Incerteza pode ser comprovada cientificamente.
Ninguém sabe o que seria de nós sem nossos erros.
Ninguém realmente sabe o que seria de nós sem os tão amados arrependimentos.

Então pronto, taí um texto que não faz sentido e não vai melhorar a vida de ninguém e só vai te fazer ter um belo de um devaneio sobre a humanidade (ou não, né?).

Para entender a questão do gato aqui vai um vídeo de 2 minutos, do tamanho da paciência que eu tenho pra física mas, por incrível que pareça, não pra esse assunto. Beijos!

sábado, 14 de setembro de 2013

Minha Decepção com Bling Ring



Antes de escrever sobre esse filme tenho que esclarecer duas coisas a vocês:

1- Antes de assisti-lo estava prestes a ver um outro filme chamado "No" sobre a ditadura de Augusto Pinochet no Chile, pra quem não sabe ele foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e essa semana, dia 11 de setembro além de fazer aniversário de 12 anos do atentado das torres gêmeas, completaram-se 40 anos que a ditadura de Pinochet foi abaixo e achei que seria legal falar disso no blog. Estava toda alegre e numa vibe historiadora até que quando coloquei o filme ele estava sem legenda e com o áudio atrasado, resumindo: não estava afim de ver um filme "fútil", ou nem tanto quanto parece, como Bling Ring;

2- Não sou a melhor pessoa pra falar de filmes pois sempre me deixo levar pelas minhas emoções, mas vamos lá:

Bling Ring conta a história real de uma gangue de adolescentes de Los Angeles que roubavam às casas de  celebridades. Eles verificavam no Google onde o dono estaria na noite e onde era sua locação, entre eles estavam Lindsey Lohan e Paris Hilton. Tudo começou quando Marc, um garoto que não se achava tão bonito e era um tanto quanto "excluído", ingressou na mesma escola que Rebecca, uma garota que tinha como principal ídolo Lindsey Lohan e era apaixonada por moda e o mundo luxuoso estilo Beverlly Hills, esta se torna a "melhor amiga" de Marc e logo no primeiro dia já rouba um carro e dá uma festa em sua casa. 
Marc não consegue ser ele mesmo e acaba se apaixonando por Rebecca e cedendo a todos os seus pedidos e o que começou com uma bolsa Birkin acaba virando malas e malas de roupas e acessórios depois que Chloe , Nicki e Sam entram para a guangue. Eles se tornam cobiçados em meio a festas, muita bebida, cocaína, maconha e roupas da Chanel.


Ema Watson foi tom do filme, sem querer puxar saco mas já puxando


Uma das minhas cenas preferidas (e ela nem tem música)

Sofia Coppola as meninas da gangue

Eis que já sabem que não estava tãao animada para assistir a esse filme em verdade vos digo que ele me decepcionou. Por que?
 A personagem principal deixou de ser a chefe da gangue, Rebecca, para ser Nicki, a personagem de Emma Watson, porque, não sei se por ela ser assim na vida real ou má atuação, ela era sem graça, quase não falava, só agia.

Estava esperando por mais ação, mais festas dentro das casas, mais crimes hahaha mas o trailer me fez sentir mais animada que o próprio filme.

Os personagens me deram nojo porque tudo que eles sabiam fazer era roubar, fumar e chamar a si mesmos de vadia, putinha e covarde. De humano, só encontrei Marc, ah, coitado do Marc! Isso só me fez ter mais repulsa a certos valores norte-americanos porque como é citado, eles adoram o estilo "Bonnie & Clyde" e até criaram uma página de fãs do Marc no Facebook tudo por ele ter assaltado a casas de celebridades! WTF??

Por outro lado, me apaixonei pela trilha sonora que é recheada de eletrônica e hip hop e se encaixou perfeitamente em todas as cenas entre elas estão "Crown on the Ground" do Sleigh Bells e "Drop it Low" do Chris Brown e da Ester Dean. Além disso as atuações estavam magníficas, só não entendi muito bem a Rebecca como já expliquei.


Foto dos reais personagens

Vale a pena ver o filme, Sofia Coppola soube o que fez com essa história real e o filme é sim bom, assista.Aqui em baixo colocarei o trailer e a trilha sonora, espero que gostem!

 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

E aqui vai minha primeira resenha: Selvagens





Com certeza, Selvagens é um dos livros mais diferentes que já li. Por que?
Tem
parágrafos
de mais,
capítulos com apenas uma fala e uma disposição estranha de palavras com duplo sentido (O-BAM-a!). Além de ter uma narrativa instigante sobre dois amigos donos de um negócio de maconha na Califórnia que dividem a mesma namorada, tudo estava indo muito bem até esta ser sequestrada por uma facção de drogas mexicana oponente, justo quando os três estavam decididos a sair da guerra do tráfico.Segue abaixo a primeira resenha que posto no blog sobre uma obra que super indico:


     Apesar dos pesares

Chon, um ex-militar das forças armadas que já havia visto de tudo no mundo da violência, e Ben, um filho de psiquiatras de classe média alta "bundista" (budista não sério como Don Winslow diria), possuem a empresa C&B que é uma das maiores distribuidoras de maconha geneticamente modificada. Os dois dividem o amor de Ophelia (O.), uma mulher que eu chamaria de desocupada e patricinha, filha de Rupa (Rainha do Universo Passiva-Agressiva).



Os dois estão prestes a se desvincular do negócio selvagem da marijuana quando a outra potência da maconha, o mexicano Cartel de Baja os intima a fazer uma negociação, podem escolher entre
"De Acordo
ou
Decaptação"


Mas Ben e Chon não querem mais sócios ou qualquer um que interfira em seus assuntos e, através da espionagem, o CdeB percebe o quão Ophelia é importante para eles e esta acaba sendo raptada.

Superficialmente descritos, os personagens são histeriótipos ridículos, os machões do negócio da maconha americana e mexicana, a mãe descontrolada e a filha que só faz compras, mas ao longo da história percebi que me enganei ao julga-los. Don Winslow, apesar de toda violência, nos mostra o quão humanos são pela metáfora de selvagens, tudo que fazemos está ligado a nossa sobrevivência, desde as coisas mais simples como se alimentar, como decapitar para salvar sua própria vida. E escreve com um humor cheio de palavrões sim mas se não o fizesse, a história não seria a mesma, não seria tão diferente, completamente fora dos padrões de qualquer outra que já tenha lido.

A partir daí surge Helado (Lado), o traidor de Ben e Chon sem pena, e Elena, a chefe do Cartel que faz de tudo para proteger seus filhos em meio a esse conflito e acaba até gostando um pouco de O.

Winslow também faz uma grande crítica a alguns aspectos dos EUA, como a imigração, preconceito racial e tráfico de drogas, além de chamar Bush de "fantoche de pano" e Obama de "imigrante desempregado".





Concluindo: Todos nós, de certa forma, somos selvagens! Aproveitem e assistam o trailer do filme lançado no ano passado pelos estúdios da Universal e dirigido por Olive Stone (Platoon) e estrelado por Blake Lively.

sábado, 7 de setembro de 2013

Comportamento Exemplar #1

Day 5: An early start
O arquiteto Hank,  o fotógrafo Justin e o biólogo Vince. Três amigos que transformaram um ônibus escolar em casa e saíram em tour pelos Estados Unidos

Vamos a alguns fatos antes de entender o porquê de postar sobre a experiência desses caras:

1- Desde que me conheço por gente quero um trailer, seja pra morar ou só pra dar uns rolês por aí;
2- Como dizem, viajar é a única coisa para qual o dinheiro realmente vale a pena;
3- Barbas são legais.

Concordemos que o Hypeness está sempre nos surpreendendo com suas histórias fantásticas, através de uma amiga muito querida (que também se interessa por viagens, trailers e barba) conheci a experiência desses três amigos, que decidiram transformar um ônibus escolar em casa e sair viajando pelos EUA. O projeto se chama Hank Bought a Bus que tem como slogan "ás vezes, o melhor plano é não ter um plano".

bus-gif2

bus

"Era o último ano da faculdade de arquitetura de Hank, e ele estava cansado de desenhar edifícios que nunca existiriam, para clientes imaginários e com detalhes que nem ele entendia. Então, ele decidiu fazer diferente, e para o seu projeto de conclusão de curso, comprou um ônibus escolar e o converteu em uma “casa”.
Se você já está pensando: “Ah, sendo rico, até eu faria isso“, calma lá. No seu site, Hank diz que comprou o ônibus escolar no site Craigslist por $3000, e gastou mais $6000 para deixá-lo no jeito – menos do que ele gastou com a mensalidade e gastos do último semestre da faculdade. É um dinheiro considerável, mas bem razoável se tratando de um sonho de vida. Muita gente gasta isso em pouco tempo sem perceber, morando em grandes cidades e fazendo parte do capitalismo agressivo dos dias de hoje.
Com o ônibus pronto, depois de 15 semanas de trabalho, e a faculdade terminada, os amigos decidiram testar oficialmente a criação, e partiram para uma viagem de aproximadamente 9 mil quilômetros pelos Estados Unidos, passando por áreas de parque e natureza, até grandes cidades."

busfriends

Justin Evidon.

Day 18: Vegas





Fiquei apaixonada pela ideia deles! Espero sair da minha faculdade (que aliás ainda nem entrei) e realizar um projeto tão bom quanto esse, só não sei exatamente o que, mas isso decido depois...

Mas por que diabos eu criei um blog?

Basicamente porque escrever é bom demais e compartilhar achados e opiniões também.

Há uns dois anos atrás duas grandes amigas minhas tiveram a original ideia de criar um blog e eu, sempre tão legal, resolvi me infiltrar no plano delas. Nunca fomos para frente pelo fato de que nossos assuntos eram distintos e nossas ideias não caminhavam juntas (textos de desabafo/beleza e 1D/cinema). Assim ficava difícil achar um público alvo e postar/divulgar em um blog cheio de coisas que não lhe dizem respeito.

Por isso, cada uma de nós três resolveu caçar rumo de um blog pessoal e cá estou eu escrevendo no Mais Cafeína, que aliás já era o nome do meu Tumblr. Não vou definir muito meus assuntos em categorias mas tentarei sempre postar inspirações, seja pela arte ou pela experiência de outras pessoas. Espero que gostem, beijos!