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domingo, 22 de junho de 2014

Nirvana de um Domingo de Manhã


A Father and his Daughter in 2000

Desde que me conheço por gente, me entendo como alguém ansioso. Sempre imaginando o pior, mesmo que no fundo haja uma voz dizendo que isso é besteira e que no final tudo se ajeita. 

Em uma dessas minhas sessões de auto-pisicanálise, constatei algo óbvio mas nunca pensado por mim antes: a ansiedade nasceu não do meu medo de que as coisas dessem errado, mas do receio de que expectativas sejam depositadas em mim. 

E vem sendo assim desde tanto tempo atrás que nem me lembro quando isso começou, acho que foi no início da pré-adolescência, uma fase escrota diga-se de passagem, em que a opinião alheia iniciou seu legado sobre mim.  

Então agora, nessa manhã de domingo admito que talvez isso não tenha sido tão ruim, afinal, esqueço de quantas maravilhas venho vivendo.

Do quanto aprendo;
Do quanto me abro;
Do quanto me conheço;

Tranquilidade nunca foi meu forte, mas quando ela chega, faço questão de que ela se sente bem longe da porta de saída. 



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